Conversava com um então amigo, que agora se tornou também nosso cliente, o qual relatava sua angústia sobre o salto que havia dado o valor do Plano de Saúde de seu irmão, quando ele fez 59 anos.
Tratava-se de um plano antigo, ainda individual, de uma famosa seguradora.
Sabendo que eu era consultora de Plano de Saúde, me perguntou se eu teria alguma solução. Bom, qualquer profissional dessa área já saberia que era uma questão difícil. Mas, para entender melhor a situação, haviam dois pontos pragmáticos que teriam que ser observados: meu amigo era um ex-executivo de multinacional, que sempre teve ótimas condições financeiras e poderia pagar um bom Plano de Saúde para o seu irmão, mas não se encontrava mais nessa situação. A outra questão é que seu irmão tinha uma deficiência e precisava de total cuidado, mas, clinicamente, não tinha qualquer outro problema de saúde e, devido à limitação, morava em uma casa de repouso no interior de São Paulo. Só sei que meus pensamentos foram longe e achei que não haveria muito o que fazer.
Desligamos o telefone e tive uma “uma luz”: por que não contratar um plano local?
O único impedimento do usuário era de mobilidade e ele necessitaria de atendimento num lugar próximo, não precisava de um “super plano”, com abrangência “nacional”, com médicos e hospitais “das galáxias”. Ele precisava tão somente de atendimento digno e essencial.
Resolvi seguir esse caminho e essa ideia foi assimilada e compreendida passo a passo e fizemos isso juntos: eu e o cliente.
Com esse direcionamento, procurei planos locais, ainda individuais, que exercessem a portabilidade – porque portabilidade em Plano de Saúde é uma coisa que parece que cada Operadora tem a sua e cada uma interpreta as normativas do seu jeito… quem vai discutir e quem vai dizer o contrário?!
Enfim, encontrei o plano! E, pasmem: na hora de cancelar a Seguradora só faltou enviar uma carta de agradecimento pela saída do cliente e não fez uso de nenhum tipo de abordagem ou esforço de retenção. Esse plano, cujo custo era de R$ 4.400,00/mês para uma pessoa, passou a ser de R$ 1.600,00 (a partir de setembro/20), com uma contratação individual, totalmente regulado pela ANS (Agência Nacional de Saúde), sem carência usando de coparticipação, fator de moderação que poucos conhecem como funciona, com um hospital da própria Operadora muito próximo de onde ele reside e com um atendimento intimista e acolhedor como ainda se vê em algumas cidades do interior.
Desta forma, conquistamos uma economia de R$ 33.600,00/ano em um Plano de Saúde Individual.
E o mais surpreendente: tudo isso em plena pandemia da COVID-19.